Ao contrário dos centauros meditativos e filosóficos que ficam vagando pela Floresta Proibida, os centauros originais da mitologia grega eram um bando de desordeiros. [...] Metade homem, metade cavalo, os centauros eram magníficos de se olhar, mas estavam sempre prontos para beber, lutar e seduzir mulheres humanas.
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Ao contrário dos centauros
meditativos e filosóficos que ficam vagando pela Floresta Proibida, os
centauros originais da mitologia grega eram um bando de desordeiros. Vivendo
em rebanhos nas montanhas do norte da Grécia, levavam um estilo de vida
turbulento e sem lei. Metade homem, metade cavalo, os centauros eram magníficos
de se olhar, mas estavam sempre prontos para beber, lutar e seduzir mulheres
humanas. Certa vez, convidados para o casamento do seu vizinho Pirítoo, rei dos
lápitas, os centauros embriagados atacaram as mulheres convidadas, tentaram
raptar a noiva e com isso começaram uma batalha sangrenta contra o anfitrião e
seus aliados — luta que os centauros perderam, para grande alívio de todos os
que viviam na região.
Como acontece em qualquer família
numerosa, alguns poucos centauros se rebelaram contra os hábitos bárbaros de
seus semelhantes, preferindo uma vida virtuosa e dedicada à contemplação
intelectual. O mais famoso deles é Quíron, que foi professor e mentor de muitos
jovens humanos destinados à celebridade, entre eles Hércules, Aquiles (o herói
da Guerra de Tróia), Jasão (capitão do barco Argo) e Asclépio, deus da
medicina. Conhecido por sua sabedoria e por seu sentido de justiça, Quíron
possuía conhecimentos sobre medicina, caça, herbologia e navegação
celeste. Também praticou a astrologia e a adivinhação. A julgar pela
capacidade que tinham Ronan, Agouro e Firenze, de ler o futuro no céu,
desconfiamos que esses centauros podem ser descendentes do ramo da família ao
qual Quíron pertencia.
Os mitos contam que Quíron
podia ter continuado a instruir jovens heróis para sempre, pois nasceu imortal.
Mas preferiu abrir mão da imortalidade depois de se ferir acidentalmente com
uma flecha envenenada, pertencente
ao seu amigo Hércules. Quando a dor se tornou insuportável, pediu a
Zeus que o deixasse morrer. Zeus atendeu o pedido de Quíron, mas, para que
continuasse imortal, colocou-o no céu na forma da constelação de Centauro.
A
constelação de Centauro só é visível para quem vive
ao sul do equador. Contém
a terceira estrela mais brilhante do céu noturno, Alfa do Centauro, que é
também a estrela mais próxima do nosso Sol.
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