quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

O MANUAL DO BRUXO - ALLAN ZOLA KRONZEK - 36







coisa mais impressionante a respeito de uma fênix, como Harry descobre enquanto espera no escritório de Alvo Dumbledore, é que periodicamente - a cada quinhentos anos, mais ou menos - esse pás­saro lendário pega fogo, é reduzido a cinzas e renasce dessas cinzas.



 PARA CONTINUAR LENDO 
 CLIQUE EM MAIS INFORMAÇÕES: 







A coisa mais impressionante a respeito de uma fênix, como Harry descobre enquanto espera no escritório de Alvo Dumbledore, é que periodicamente - a cada quinhentos anos, mais ou menos - esse pás­saro lendário pega fogo, é reduzido a cinzas e renasce dessas cinzas.
Na mitologia da antiga Grécia e Egito esse ciclo de morte e renasci­mento pelo fogo era associado ao ciclo do Sol, que "morria" toda noite, mergulhando o mundo na escuridão, e nascia de novo no dia seguinte. Durante a Idade Média, a fênix passou a fazer parte do simbolismo cristão, representando a morte, a ressurreição e a vida eterna. Hoje, é usada como metáfora para uma recuperação após uma fase ruim. Quando alguém supera uma derrota ou se recupera de uma tragédia terrível, dizemos que essa pessoa "se ergueu das cinzas". A fênix também faz parte, de uma forma um pouco diferente, da mitologia chinesa, onde foi, durante séculos, um símbolo de poder, integridade, lealdade, honesti­dade e justiça.
Os escritores clássicos da Grécia e de Roma contam que só havia uma fênix no mundo. Ela vivia na Arábia, perto de uma nascente de água fres­ca onde se banhava todas as manhãs e entoava uma canção encantado­ra. "Parte de sua plumagem é dourada, a outra parte é vermelha, e ela se parece muito com uma águia tanto na forma quanto no tamanho", escreveu o historiador grego Heródoto, que fazia uma pequena ressalva, dizendo: "Eu nunca vi o animal, exceto em desenhos." A fênix alimenta­va-se de olíbano, canela e mirra. Quando sentia que seu fim estava pró­ximo, juntava os galhos e cascas dessas plantas aromáticas e construía um último ninho - alguns o chamavam de pira funerária — no alto de uma palmeira ou de um carvalho. Lá, ela batia suas asas bem rápido até pegar fogo e, então, era reduzida a um monte de cinzas, de onde surgia uma nova fênix, inteiramente reconstituída. Depois de ganhar força e testar suas asas, a nova fênix juntava as cinzas do seu antigo eu, colocava-as dentro de um ovo feito de mirra e o levava para o Templo do Sol, em Heliópolis, no Egito, onde o colocava no altar do deus-sol, Rá. A fênix estava, então, livre para voltar para a Arábia e começar outros quinhen­tos anos de vida.
Apesar de Fawkes, a fênix de Dumbledore, se parecer com o lendário pássaro da mitologia clássica, ela também possui algumas características da fênix chinesa. E o pássaro chinês, com as garras projetadas e as asas abertas, que geralmente é representado atacando cobras tais como o basilisco. Apesar de não haver precedentes históricos para a habilidade de Fawkes de curar feridas com suas lágrimas ou dar poder a varinhas mágicas com as penas de seu rabo, suspeitamos que ainda há muito para se descobrir sobre esse pássaro notável.


Câmara Secreta, 12






Nenhum comentário:

Postar um comentário

Por favor, lembre-se, NÃO DEIXE SPOILERS nos comentários. Ajude a manter o suspense daqueles que ainda não leram os livros ou viram os filmes. Os comentários com Spoilers estarão sujeito à exclusão.