A acromântula é uma
aranha monstruosa de oito olhos e dotada de fala humana. É originária de
Bornéu, onde habita a mata fechada. Suas características incluem pêlos negros e
grossos que lhe cobrem o corpo, as pernas têm uma envergadura que pode abranger
até quatro metros e meio, as pinças produzem um estalido distinto quando ela se
excita ou se irrita, e, finalmente, produz uma secreção venenosa e tece teias
abobadadas no solo.
A acromântula é
carnívora e prefere presas de grande porte. A fêmea é maior do que o macho e
pode pôr até cem ovos de cada vez. Macios e brancos, eles têm o tamanho de uma
bola inflável de piscina. Os filhotes nascem de seis a oito semanas após a
postura. Os ovos de acromântula são classificados como Artigos
Não Comerciáveis Classe A pelo Departamento para Regulamentação e
Controle das Criaturas Mágicas, o que significa que sua importação ou venda é
punida com severidade.
Acredita-se que esse animal
foi desenvolvido por bruxos, possivelmente com a finalidade de guardar suas
casas ou tesouros, como acontece com a maioria dos seres criados por meio de
magia[1].
[1] Animais dotados de fala humana raramente aprendem a falar sozinhos, exceção a esta regra é o furanzão. A Proibição de Criação Experimental somente entrou em vigor neste século, muito depois da primeira notícia oficial, em 1794, da descoberta de uma acromântula.
Apesar de sua inteligência
quase humana, a acromântula,
no entanto, não é treinável e oferece extremo perigo a bruxos e trouxas. Os
boatos de que uma colônia desses animais teria se formado na Escócia não foram
confirmados.
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