terça-feira, 18 de junho de 2013

CUFFE ENTREVISTA SIBILA TRELAWNEY




Barnabas Cuffe é o atual editor do Profeta Diário, trabalhando principalmente no Beco Diagonal. Há muito tempo que ele se ocupa exclusivamente da editoração do jornal sem fazer matérias ou entrevistas. No entanto, a pedido do PotterExpress ele aceitou nos enviar algumas de suas melhores e mais curiosas entrevistas com personagens chave. Infelizmente, o PotterExpress percebeu tarde que Cuffe é meio doido e seus entrevistados são... incomuns. Assim mesmo vamos publicar as matérias e entrevistas que ele nos enviar.

Para esta edição do “Cuffe Entrevista”, ele conversou com Nome.



CUFFE ENTREVISTA SIBILA TRELAWNEY

Depois de sua fuga espetacular da prisão de Azkaban em Junho do ano passado, e de toda tensão que se seguiu nos últimos meses, eu esperava ansiosamente pela recaptura de Sirius Black para entrevistá-lo. Teria sido a matéria do ano. Infelizmente para a comunidade mágica e principalmente para mim, Black fez uma nova e mais impossível fuga: do alto de uma torre lacrada do castelo de Hogwarts, Sirius Black simplesmente desapareceu sem deixar rastros de como fugiu e nem para onde foi. Depois dessa decepção, tive que me contentar com outro entrevistado: a Profª. Sibila Trelawney.

Mas meus problemas não acabaram por aí. O apartamento dessa professora fica no alto de uma torre e possui uma lonnnnga escadaria em caracol. Na minha idade, aquela escada com centenas de degraus, foi quase um assassinato. Eu precisei de vários minutos para conseguir me recompor, e depois ainda descobri uma segunda escada. Pelo amor de Deus! Onde raios aquela mulher se escondia? Enfim! Depois de subir por uma segunda escada móvel baixada do teto, cheguei enfim a sala de Adivinhação.

Soube que Trelawney lecionava há muitos anos em Hogwarts, e me impressionei com a primeira vista da sala. Ela circular, aconchegante, com poltronas fofas. O que me incomodou no ambiente foram as janelas fechadas e uma grande lareira acesa em pleno sol à pino. Eu tive que esperar ainda alguns minutos estafantes, suando como louco.

Quando Sibila Trelawney apareceu eu tinha certeza que estava num pesadelo. A mulher era visivelmente maluca, com tantos badulaques e colares, mas depois daquela escadaria assassina, eu tinha que entrevistar alguém.

Ela me ofereceu uma xícara de chá, mas estava tão quente que acabei queimando a boca. Depois de me recuperar com um gole de água, eu tentei ter minha entrevista.

Hum, hum — e comecei — Bem... ah... professora... como os alunos se sentiram ao saberem que Sirius Black rondava o castelo?

Mas ao invés de responder a minha pergunta, Trelawney agarrou minha xícara vazia, virou-a de borco jogando um pouco de folhas de chá ao chão, e depois de virar a xícara três vezes na palma da mão, ela olhou as folhas restantes com interesse. Ela balançou a cabeça e disse:

Tsk, tsk, tsk. Tão triste! Eu sinto não ter boas notícias. O senhor morrerá atropelado por um hipogrifo desembestado no dia 16 de Julho.

Depois disso ela ficou me olhando, os olhos cheios de pena. Como Sibila Trelawney é professora de Adivinhação há tantos anos e também que ela é trineta de uma vidente muito famosa, eu sinceramente fiquei com medo naquela hora. Mas no minuto seguinte eu me acalmei, e lhe perguntei:

— Como pode prever minha morte para o dia 16 de Julho, se hoje são 19?

Mas a professora se fechou em si, e a isso não me respondeu. Depois disso, Trelawney pareceu interessada em continuar a ler as folhas.

Desapontado com mais uma entrevista falha, eu criei coragem e enfrentei a escadaria assassina de novo para ir embora. Mais sorte na próxima vez!







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