segunda-feira, 10 de junho de 2013

CUFFE ENTREVISTA COLIN




Barnabas Cuffe é o atual editor do Profeta Diário, trabalhando principalmente no Beco Diagonal. Há muito tempo que ele se ocupa exclusivamente da editoração do jornal sem fazer matérias ou entrevistas. No entanto, a pedido do PotterExpress ele aceitou nos enviar algumas de suas melhores e mais curiosas entrevistas com personagens chave. Infelizmente, o PotterExpress percebeu tarde que Cuffe é meio doido. Assim mesmo vamos publicar as matérias e entrevistas que ele nos enviar.

Para a segunda edição do “Cuffe Entrevista”, ele retirou uma matéria do fundo do baú, de 5 de Julho de 1992, quando entrevistou o jovem Colin.


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CUFFE ENTREVISTA COLIN CREEVEY
  
Durante este ano eu percebi movimentações suspeitas no torno de Hogwarts e do Ministério da Magia, mas tanto Alvo Dumbledore quanto Cornélio Fudge, continuavam reticentes em elucidar essas suspeitas. Finalmente, na semana passada, em fins de Junho, consegui notícias e uma matéria. Aparentemente, um monstro de mil anos de idade (um basilisco) andou rondando os corredores do castelo de Hogwarts, atacando alunos Nascidos Trouxas e petrificando-os. Terrível! E mais terrível ainda que isso estivesse acontecendo desde Novembro do ano passado e ninguém tenha se dignado a relatar a imprensa.

A matéria sobre o ocorrido eu consegui com uma das vítimas, um garoto muito animado de nome Colin Creevey. Ele também é um ardoroso fã de Harry Potter e mal podia esperar para que eu visse as diversas fotos que ele tirara com seu herói (se bem que o Harry-fotográfico insistia em se esconder em vez de aparecer nas fotografias).

— Muito bem, Sr. Creevey, como foi a experiência de ter sido perseguido por um monstro?

— Ah, sim, era enorme, tinha olhos amarelos. Harry Potter me salvou, ele é um herói. Ele salvou todo mundo. Um monte de gente foi petrificada, incluindo eu. Eu virei pedra também, fiquei durinho. Eu só não morri por causa da minha câmera fotográfica. Eu não vi realmente o basilisco, se não eu teria. Foi muita sorte! Legal mesmo foi quando eu voltei ao normal, a poção de mandrágora tinha um gosto horrível, mas foi legal assim mesmo. Afinal, não se bebe poção de mandrágora todo dia.

Colin Creevey dissera tudo isso muito rápido. Minha cabeça estava girando. Como aquele menino falava rápido.

— COLIN! — gritei. O garoto parou de falar, e eu respirei fundo antes de continuar — Me desculpe! Hum-Hum. Ah... Colin, por favor, o que você sabe sobre a perseguição que os Nascidos Trouxas passaram na Escola de Hogwarts entre Novembro do ano passado e Junho deste ano?

— Nada — disse o garoto com o maior dos sorrisos.

— Como assim nada? Você não viveu todo aquele drama durante meses? Como pode não saber nada?

— É que eu fui a primeira vitima em Novembro do ano passado e fiquei petrificado até o mês passado.

Do que eu me lembro, eu fiquei olhando aquele garoto sorrindo igual a um bobo, enquanto tentava entender como eu tinha me colocado nessa situação. Eu decididamente não sabia o que pensar. Eu, Barnabas Cuffe, Editor do Profeta Diário, um homem sério e importante, editor de um jornal respeitado, seguindo a pista fajuta de um garoto que não sabia nada. Quem sabe eu tenho sorte na próxima vez!








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