De todos os Sete Livros, o quarto volume é o mais controverso até aqui.
— 1° PARTE: o Mundo Bruxo —
O Mundo não é mais quente e acolhedor. Ele está se tornando frio, e para se manter quente é preciso que as pessoas fiquem juntas. Mas no novo Mundo que está surgindo, é cada vez mais difícil se manter unido quando há tantas coisas que separam.
Na primeira parte do livro (descartando por um momento os dois primeiros capítulos), nós temos Harry saindo de casa pela Lareira dos Dursley, um passeio adorável até uma charneca repleta de bruxos do mundo inteiro, uma Copa Mundial de Quadribol, o corre-corre do cotidiano de uma família bruxa que possui contatos no Ministério. Nós temos também o curioso capítulo Caos no Ministério, e nele podemos ver como o Ministério é forte quando age, mas frágil quando atacado. Apenas uma situação depois de 13 anos, e o Ministério é incapaz de dizer quem foi. Se não fosse suficiente, nós somos apresentados ao estilo de escrita de Rita Skeeter, a feroz jornalista que ataca qualquer um e a todos. Acostumados em ler a verdade, nós ficamos incrédulos ao perceber que O Profeta Diário publica notícias mesmo sem ser verdadeiras, vindas de boatos inventados com a única finalidade de vender jornais.
Ah, claro, não podemos deixar de citar as outras escolas de magia. É espantoso ver o Mundo crescendo ao ponto de haver mais de uma escola além de Hogwarts. Escolas com pessoas, costumes e até línguas diferentes. Pelo modo como Krum e Fleur agiram durante o Torneio Tribruxo, é fácil de imaginar que a magia ensinada, feitiços e encantamentos, sejam diferentes em cada escola. Ou talvez apenas o método de ensino.
— 2° PARTE: Garotas —

Mas o mais importante assunto sobre garotas não está no amor do Harry pela Cho, mas justamente do Rony pela Hermione. Bem, para aqueles que não perceberam os detalhes desde o primeiro livro [sim, os sinais estavam lá], eles ficaram chocados quando perceberam as faíscas entre Rony e Mione. O jeito abrutalhado e insensível do Rony torna tudo muito complicado. Mas pelo menos nós já sabemos que esse é o destino dos dois e mesmo os defensores de Harry-Mione, terão que se conformar que os dois são apenas amigos.
— 3° PARTE: Morte —

Mais mortes e desaparecimentos ocorrem no decorrer do livro, e a cada pessoa que desaparece o círculo se torna menor e se aproxima mais e mais perto do próprio Harry. Cedrico, personagem novo e carismático, é morto por Rabicho a mando de Voldemort, um colega de Hogwarts, um aluno de quem todos gostavam. No segundo ano, todos os alunos petrificados voltaram ao normal, mas aqui não tem volta. Muitas pessoas que leram á época, quando saiu nas prateleiras, ficaram preocupadas e tristes com aqueles fatos. Alguns chegaram a parar de ler por algum tempo. Parecia não haver esperança contra Voldemort e seus atos assassínios.
Talvez essa seja a primeira impressão, mas devemos entender que a ESPERANÇA não é um cartão que se compra, mas uma semente que é cultivada todos os dias, com persistência e perseverança.
— CONCLUSÃO —
DE FATO, este é um último pensando que o livro nos traz antes determinar:
"Conforme dissera Hagrid, o que tiver de ser, será... e ele teria que enfrentar o que fosse quando viesse."
Não é um pensamento feliz, mas é certamente encorajador. Vejam bem, enquanto houver esperança, há possibilidades, e quando há possibilidades, há vida. Este é o único conselho que pode ser efetivamente colocado em prática: tenha sempre esperança num mundo melhor.
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