sábado, 8 de outubro de 2011

Comentário e Crítica PotterExpres - HP3


Muitos fãs potterianos tem o costume de reler toda a Saga HP de vez em quando, assim como Krum [nosso Editor-Chefe], e dentro dos vários fóruns, certa vez, li que um fã não gostava de reler nem o primeiro nem o segundo, nem o terceiro volumes, por julgar muito infantis. Bem, os três primeiros volumes são de fato quase [vejam bem, eu disse quase], infantis, mas não poderíamos tratar daqueles assuntos se não fosse assim.

Quero dizer, em a Pedra Filosofal Harry enfrenta um cão gigantesco do tamanho do teto e ainda por cima de três cabeças. Isso é infantil? Na Câmara Secreta nosso herói lutou contra um monstro serpentino de mil anos que matava com os "olhos" e tinha ainda presas super venenosas. Isso é infantil? Se os livros não tivessem sido escritos de maneira mais simples [quase infantil], seriam contos de terror, e não acho que nos interessaríamos em ler os livros desde cedo.

Esse terceiro volume trás a criatura das Trevas mais aterradora de toda a Série [opinião própria, claro]: os Dementadores. Nós podemos não ver as suas caras nojentas, não cospem fogo nem possuem presas especialmente afiadas, mas provocam o pior dos efeitos: nos rouba a esperança, deixando apenas medo, dúvida e uma frialdade que não pode ser vencida. Infantil? Nem um pouco.



Bem, em Pedra Filosofal, eu acho que a mensagem principal foi sobre amizade e coragem, enquanto em Câmara Secreta poderia ser lealdade. Mas quando chegamos ao Prisioneiro de Azkaban, nós encontramos algo muito mais complexo de se lutar, o pior dos inimigos: nós mesmos. Harry luta contra o próprio e precisa vencê-lo, senão seu padrinho e ele próprio morreriam. Manter a esperança, mesmos nas horas mais escuras não é uma tarefa fácil e nunca será, mas conseguir isso, é vencer além de qualquer vitória, pois significa que nós, como pessoas, crescemos e amadurecemos.

Eu apreendi tudo isso do livro, especialmente do final. Rabicho, em sua covardia, se tornou o que se tornou, provavelmente, por ter perdido a esperança de que o mal seria derrotado. Sirius, ao contrário, apesar de preso injustamente, com os seus amigos e conhecidos a lhe odiar, manteve a esperança por longos e terríveis 12 anos e isso lhe deu forças para resistir aos dementadores e até mesmo escapar. Se há um personagem que eu me orgulharia me parecer, seria com Sirius, e ter sua coragem além do medo.

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Divertido, mais irreverente e engraçado, com cenas memoráveis, como a assustadora transformação de Pettigrew [que pensamos que era apenas um pobre rato burro] e claro, a enigmática verdade de que Tiago salvara Snape [não poderia ter algo mais além disso?], este é um dos meus livros favoritos, e só perde para o Enigma do Príncipe, mas isso, é outra história. xD


SPOILER: [para ler, selecione o texto com o mouse entre as setas verdes]
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Sinceramente, eu acho que a raiva do Snape contra o Sirius não tinha nada a ver com Tiago, mas sim com Liliam, que como bem sabemos, sempre foi o amor de Snape. Severo, julgando ser Sirius responsável por sua morte, claro que iria querer o pior para seu inimigo, não apenas pela brincadeira perigosa de Tiago e Sirius nos tempos de escola.
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FIM DO SPOILER:






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