quarta-feira, 9 de maio de 2012

PIRRAÇA


CONHECENDO MELHOR...
Pirraça, o Poltergeist



Eu, Krum, comecei a reler a Saga Harry Potter Completa de novo (faço isso pelo menos uma vez por ano), e então me veio um pergunta inquietante: O que é realmente o danado do Pirraça? Quero dizer, desde o primeiro livro o próprio Nick Quase Sem Cabeça afirma que o Pirraça nem fantasma é de verdade. Então me veio a questão: se não é fantasma, que raios então ele é? Depois de algumas pesquisas, eu fiz umas descobertas interessantes, e decidi trazer para vocês o resultado. Bem, vamos começar pelo básico: porque o nome pirraça?

Tanto no original, PEEVES, quando em português, PIRRAÇA, esse pestinha tem um nome que lhe descreve muito bem. Peeve significa “diabrete” ou algo muito “irritante”. Ideal, certo? Em português fica ainda melhor. Pirraça é sinônimo de “picuinha”, “piada”, “teimosia”, “hostilidade gratuita”. E seu nome é perfeito, vamos ver porquê.

Pirraça, para começar, não é um fantasma, mas um poltergeist. E o que é um poltergeist? É uma manifestação sobrenatural, capaz de fazer barulhos e mover objetos. No caso do Pirraça, ele faz exatamente isso, e muito mais. Acredita-se (mera suposição deste que escreve), que o Pirraça exista em Hogwarts justamente por causa dos alunos. A ideia de centenas de alunos-bruxos juntos pode ter criado o Pirraça, sabe, como energia de travessura acumulada. Como Moody bem nos lembra, os bisbilhoscópios não funciona bem dentro da escola por causa de incontáveis alunos mentindo porque chegaram atrasados a aulas, ou porque não fizeram os deveres, ou por terem aprontado alguma peça em um colega.

Pirraça é justamente como um aluno arteiro, sem professor que lhe de ordens, completamente livre para brincar o tempo todo. Como não está vivo, Pirraça não tem necessidade de dormir (óbvio!), e Harry já o encontrou em diversas ocasiões brincando pelos corredores do Castelo a altas horas da noite, ou pior, acordando-o no meio da noite ao fazer barulhos com a boca ou soprando em seus ouvidos.

Segundo a própria J.K. Rowling, um poltergeist é um espírito da desordem (um indestrutível espírito do caos). E de fato, ele está constantemente causando confusão, com uma série de traquinagens e malícia. Pirraça é na verdade, muito mais chato do que propriamente perigoso, mas age de modo imprevisível e às vezes violento, portanto é preciso ter cuidado com ele. Seu propósito é apenas causar confusão, quebrar coisas, e ser o mais aborrecedor e o mais criador de casos que for possível. O poltergeist não dá ouvidos aos monitores (para grande desgosto de Percy Weasley), nem aos professores, nem a ninguém, exceto ao Prof. Dumbledore e ao Barão Sangrento, o fantasma da Sonserina. Quando Harry finge ser o Barão, sob a Capa da Invisibilidade, no primeiro livro, Pirraça fica muito assustado e obedece imediatamente à ordem de Harry para sair, demonstrando o quanto obedece ao Barão Sangrento.

Uma vez que talvez tenha sido criado por causa dos próprios alunos que depois ele atormenta, suspeita-se então que Pirraça exista em Hogwarts desde a construção da escola, por volta de 993 d.C, a mais de mil anos.

Mas se quiser conhecer a pessoa que mais detesta Pirraça, mais do que aos alunos, e que é obrigado a limpar a sua bagunça por um quarto de século, é o zelador Argos Filch, funcionário de Hogwarts que Harry conheceu durante seu período na escola. Ele sempre corria asmático, acompanhado por sua fiel gata Madame Nora. Varias vezes pediu a Dumbledore a expulsão de Pirraça do Castelo, pedido sempre negado. De acordo com Rowling, a magia de Pirraça é tão forte que apesar de poder ser afastado por algum tempo, nunca poderia ser permanentemente expulso de Hogwarts.

O poltergeist ficou famoso e popular entre os leitores potterianos por causa de dois momentos específicos da Saga Harry Potter. Antes deles, Pirraça era uma ameaça a mais para Harry em meio a tantas no Castelo.

 O primeiro momento é o período em que Dolores Umbridge se tornou diretora da escola. O caos criado por Pirraça naquela época nunca foi tão apreciados pelos fãs, nem tão popular, inclusive entre os professores. Esse período é marcado por várias cenas hilárias protagonizadas por Pirraça. Mas duas são altamente significativas: quando pela primeira e única vez acata um pedido de um aluno, ao reverenciar Fred e Jorge Weasley que lhe pediram: “Atormente ela para nós”, se referindo a nova diretora. A segunda cena se trata de uma simples frase capaz de fazer rir qualquer fã realmente leitor da série: a séria e pragmática Professora McGonagall, que raramente produz sorrisos, e se emociona com cautela, é vista andando pelos corredores do Castelo ao lado de Pirraça, depois do poltergeist ter tentado derrubar um lustre:

Na verdade, uma semana depois de Fred e Jorge partirem, Harry viu a Profª.McGonagall passar por Pirraça, que estava decidido a soltar um lustre de cristal, e ele poderia jurar que a ouviu dizer ao poltergeist pelo canto da boca: “Desenrosca para o outro lado”.

O segundo momento é a aparição final do poltergeist, após a derrota de Voldemort, onde Pirraça é muito elogiado pela canção inventada por ele para comemorar o fato:

Em algum lugar distante ouviam Pirraça disparando pelos corredores, cantando o hino da vitória que ele compusera: 
“Vencemos, esmagamos a fera, Potter é o Máximo,
Voldy já era, então agora vamos nos divertir à vera!” 
— Realmente passa o sentimento da amplitude e tragédia da coisa, não é mesmo? — comentou Rony, abrindo uma porta para deixar Harry e Hermione passarem.

Pirraça é uma das muitas criaturas mágicas que povoam a imaginação dos leitores potterianos, surgida da esplêndida mente de Joanne Kathleen Rowling.
  







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