CONHECENDO MELHOR...
Pirraça, o Poltergeist
Eu,
Krum, comecei a reler a Saga Harry Potter Completa de novo (faço isso pelo
menos uma vez por ano), e então me veio um pergunta inquietante: O que é realmente o danado do Pirraça?
Quero dizer, desde o primeiro livro o próprio Nick Quase Sem Cabeça afirma que
o Pirraça nem fantasma é de verdade. Então me veio a questão: se não é
fantasma, que raios então ele é? Depois de algumas pesquisas, eu fiz umas
descobertas interessantes, e decidi trazer para vocês o resultado. Bem, vamos
começar pelo básico: porque o nome pirraça?
Tanto
no original, PEEVES, quando em português, PIRRAÇA, esse pestinha tem um nome
que lhe descreve muito bem. Peeve significa “diabrete” ou algo muito “irritante”.
Ideal, certo? Em português fica ainda melhor. Pirraça é sinônimo de “picuinha”,
“piada”, “teimosia”, “hostilidade gratuita”. E seu nome é perfeito, vamos ver porquê.
Pirraça,
para começar, não é um fantasma, mas um poltergeist. E o que é um poltergeist?
É uma manifestação sobrenatural, capaz de fazer barulhos e mover objetos. No
caso do Pirraça, ele faz exatamente isso, e muito mais. Acredita-se (mera
suposição deste que escreve), que o Pirraça exista em Hogwarts justamente por
causa dos alunos. A ideia de centenas de alunos-bruxos juntos pode ter criado o
Pirraça, sabe, como energia de travessura acumulada. Como Moody bem nos
lembra, os bisbilhoscópios não funciona bem dentro da escola por causa de
incontáveis alunos mentindo porque chegaram atrasados a aulas, ou porque não
fizeram os deveres, ou por terem aprontado alguma peça em um colega.
Pirraça
é justamente como um aluno arteiro, sem professor que lhe de ordens,
completamente livre para brincar o tempo todo. Como não está vivo, Pirraça não
tem necessidade de dormir (óbvio!), e Harry já o encontrou em
diversas ocasiões brincando pelos corredores do Castelo a altas horas da noite,
ou pior, acordando-o no meio da noite ao fazer barulhos com a boca ou soprando
em seus ouvidos.
Segundo
a própria J.K. Rowling, um poltergeist é um espírito da desordem (um
indestrutível espírito do caos). E de fato, ele está constantemente causando
confusão, com uma série de traquinagens e malícia. Pirraça é na verdade, muito
mais chato do que propriamente perigoso, mas age de modo imprevisível e às
vezes violento, portanto é preciso ter cuidado com ele. Seu propósito é apenas
causar confusão, quebrar coisas, e ser o mais aborrecedor e o mais criador de
casos que for possível. O poltergeist não dá ouvidos aos monitores (para grande desgosto de Percy Weasley),
nem aos professores, nem a ninguém, exceto ao Prof. Dumbledore e ao Barão
Sangrento, o fantasma da Sonserina. Quando Harry finge ser o Barão, sob a Capa
da Invisibilidade, no primeiro livro, Pirraça fica muito assustado e obedece
imediatamente à ordem de Harry para sair, demonstrando o quanto obedece ao
Barão Sangrento.
Uma
vez que talvez tenha sido criado por causa dos próprios alunos que depois ele
atormenta, suspeita-se então que Pirraça exista em Hogwarts desde a construção da
escola, por volta de 993 d.C, a mais de mil anos.
Mas
se quiser conhecer a pessoa que mais detesta Pirraça, mais do que aos alunos, e
que é obrigado a limpar a sua bagunça por um quarto de século, é o zelador Argos
Filch, funcionário de Hogwarts que Harry conheceu durante seu período na
escola. Ele sempre corria asmático, acompanhado por sua fiel gata Madame Nora.
Varias vezes pediu a Dumbledore a expulsão de Pirraça do Castelo, pedido sempre
negado. De acordo com Rowling, a magia de Pirraça é tão forte que apesar de
poder ser afastado por algum tempo, nunca poderia ser permanentemente expulso de Hogwarts.
O
poltergeist ficou famoso e popular entre os leitores potterianos por causa de
dois momentos específicos da Saga Harry Potter. Antes deles, Pirraça era uma ameaça
a mais para Harry em meio a tantas no Castelo.
O
primeiro momento é o período em que Dolores Umbridge se tornou diretora da
escola. O caos criado por Pirraça naquela época nunca foi tão apreciados pelos fãs,
nem tão popular, inclusive entre os professores. Esse período é marcado por
várias cenas hilárias protagonizadas por Pirraça. Mas duas são altamente
significativas: quando pela primeira e única vez acata um pedido de um aluno,
ao reverenciar Fred e Jorge Weasley que lhe pediram: “Atormente ela para nós”, se referindo a nova diretora. A segunda
cena se trata de uma simples frase capaz de fazer rir qualquer fã realmente
leitor da série: a séria e pragmática Professora McGonagall, que raramente
produz sorrisos, e se emociona com cautela, é vista andando pelos corredores do
Castelo ao lado de Pirraça, depois do poltergeist ter tentado derrubar um
lustre:
Na verdade, uma semana
depois de Fred e Jorge partirem, Harry viu a Profª.McGonagall passar por
Pirraça, que estava decidido a soltar um lustre de cristal, e ele poderia jurar
que a ouviu dizer ao poltergeist pelo canto da boca: “Desenrosca
para o outro lado”.
O
segundo momento é a aparição final do poltergeist, após a derrota de Voldemort,
onde Pirraça é muito elogiado pela canção inventada por ele para comemorar o
fato:
Em algum lugar distante ouviam Pirraça disparando
pelos corredores, cantando o hino da vitória que ele compusera:
“Vencemos, esmagamos a fera, Potter é o
Máximo,
Voldy já era, então agora vamos nos
divertir à vera!”
— Realmente passa o sentimento da amplitude e
tragédia da coisa, não é mesmo? — comentou Rony, abrindo uma porta para deixar
Harry e Hermione passarem.
Pirraça
é uma das muitas criaturas mágicas que povoam a imaginação dos leitores potterianos,
surgida da esplêndida mente de Joanne Kathleen Rowling.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Por favor, lembre-se, NÃO DEIXE SPOILERS nos comentários. Ajude a manter o suspense daqueles que ainda não leram os livros ou viram os filmes. Os comentários com Spoilers estarão sujeito à exclusão.